A Direção considera a decisão de paralisar os serviços extemporânea e abusiva, pois o motivo – reajuste do plano de saúde pela operadora do serviço – extrapola as relações de trabalho e não há pauta bem definida por parte do sindicato.
Convicta da falta de comprometimento do Sindimetrô-RS para com os usuários da Trensurb e da firme disposição da entidade em deflagrar uma greve, ainda que abusiva, a partir da zero hora de sexta-feira (13), a Direção da Trensurb esclarece que não medirá esforços para minimizar os danos à população da Região Metropolitana de Porto Alegre e espera que o sindicato cumpra o compromisso firmado com o Ministério Público do Trabalho de viabilizar 100% da operação nos horários de pico, das 5h30 às 8h30 e das 17h30 às 20h30, por todo o período que durar a paralisação.
A Direção da empresa considera a decisão de paralisar os serviços, por parte do sindicato, extemporânea e abusiva, especialmente porque o motivo apresentado – reajuste do plano de saúde pela operadora do serviço – extrapola as relações de trabalho, não se encontra sob ingerência da Trensurb e não há pauta bem definida por parte do Sindimetrô-RS.
Além disso, já teve início novo processo licitatório para contratação de serviços de assistência médica complementar para empregados e dependentes. O edital de licitação prevê a possibilidade de escolha entre dois planos diferentes: um, completo, similar ao plano de saúde atual, e outro, com valor de até dois terços do plano completo. As propostas da concorrência do tipo técnica e de preço serão recebidas em 15 de janeiro.